Há muito tempo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) indica a Higienização das Mãos como a maneira mais eficaz no combate à doenças evitáveis.
Hoje, 5 de maio, é o Dia Mundial de Higienização das Mãos, data instituída pela própria OMS. Nos últimos tempos, a prática ganhou força com campanhas e alertas em mídia, reforçando essa necessidade, também no combate à Covid-19.
A prática, antes bastante enfatizada no ambiente hospitalar, agora se estende à toda população, porém, não basta só utilizar o álcool, existe uma técnica para higienizar as mãos com álcool gel e água e sabão. Passar só o álcool na mão não é o suficiente. A pessoa tem que friccionar nos movimentos corretos indicados pela OMS.
No ambiente hospitalar, há cinco oportunidades para a higienização das mãos recomendadas pela OMS: antes de tocar o paciente; antes de fazer qualquer técnica asséptica no paciente; após o risco de exposição a fluidos corporais ou excreções; após tocar o paciente; e após tocar superfícies próximas ao paciente.
Ambientes como o quarto de pacientes infectados trazem riscos e é necessário proteger tanto o paciente, quanto o profissional e o próximo paciente a quem ele for atender.
Higienizar as mãos é a prevenção mais barata e efetiva que temos contra a covid-19, além do uso da máscara.
Fora do ambiente hospitalar, a pessoa deve higienizar as mãos antes e depois de tocar qualquer coisa. É importante não só higienizar as mãos, como tudo que elas tocam: corrimãos, maçanetas, telefones, mouses, etc.
O álcool gel facilitou a vida das pessoas que estão na rua e nos transportes públicos, porque é o método mais fácil e rápido de higienização. O procedimento correto de aplicação do álcool gel leva de 20 a 30 segundos, até o álcool secar. Já a técnica de higienização das mãos com água e sabão leva de 40 a 60 segundos. O álcool gel ganhou força, por ser mais fácil e prático seu uso em qualquer ambiente.
De qualquer forma, estando em qualquer ambiente ou na rua, o ideal é manter as mãos sempre limpas, evitar o contato com o rosto, manter as superfícies desinfetadas e higienizadas e levar sempre consigo um frasco de álcool em gel.
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Um ato rápido, simples, barato e muitas vezes negligenciado, lavar as mãos pode literalmente salvar vidas.
Segundo estudo realizado pela Michigan State University, nos Estados Unidos, em 2013, apenas 5% das pessoas lavam as mãos corretamente. O estudo foi baseado na observação do comportamento de 3.749 pessoas em banheiros públicos: 33% não usaram sabonete, 10% sequer lavaram as mãos e apenas 5% lavaram as mãos por tempo suficiente para eliminar todos os germes causadores de doenças.
Trouxemos aqui 10 mitos e verdades sobre Higienização das Mãos, vamos conferir?
1) Para lavar as mãos preciso tirar a aliança, anel ou relógio.
É importante tirar esses objetos ao lavar as mãos porque microrganismos podem estar acumulados embaixo deles. O mesmo é indicado para o preparo de alimentos, o cuidado com algum paciente ou tratamento de machucados, mesmo que não vejamos, no menor espaço possível, o perigo está lá. Para ficar protegido, evite o uso desses objetos durante a pandemia.
2) Sabonete líquido é melhor do que o sabonete em barra?
DEPENDE. Os sabões (sólidos ou líquidos) têm a mesma eficácia para a limpeza das mãos. O importante é lavar várias vezes ao dia. Porém, quando você tem o sabonete líquido, em um dispenser ou em um pump, ele fica protegido do ar e quaisquer outras contaminações, o sabonete em barra, que não estiver devidamente acondicionado em uma saboneteira limpa e seca pode ser também um local de acúmulo de sujeira.
3) O detergente também pode ser usado para a lavagem das mãos.
VERDADE, porém depende. Na falta de sabão e álcool em gel, podemos usar o detergente. No entanto, ele não é o mais indicado. Como eles não foram feitos especificamente para a lavagem das mãos, podem provocar um ressecamento levando à microfissuras na pele, o que pode facilitar a entrada de microrganismos no corpo.
4) As mãos só estarão 100% limpas depois de lavar e passar álcool em gel.
MITO. Não é preciso passar álcool em gel depois de lavá-las com sabonete, seguindo todo o protocolo de lavagem e tempo necessários.
5) Quando o álcool em gel começa empelotar ele deve ser descartado.
MITO. Devemos sempre manter o álcool em recipiente adequado para ser utilizado. Pode ser que ele resseque no bico de saída, mas isso não quer dizer que perdeu sua utilidade. Basta retirar essa parte e manter o uso.
6) Devemos lavar as mãos impreterivelmente de 2 em 2 horas.
MITO. Deve-se lavar as mãos sempre que necessário. O tempo não é fator primordial. Depois de coçar ou assoar o nariz, após ir ao banheiro, antes e depois de tocar em machucados, depois de mexer no lixo, antes de manusear alimentos, antes de tocar em objetos de bebês (tudo eles levam à boca), ao chegar em casa, ao chegar ou sair de qualquer ambiente fora de casa.
7) Higienizar as mãos demais prejudica as bactérias do bem.
MITO. A higiene das mãos mata as bactérias prejudicais e as benéficas, entretanto as últimas estão também nas camadas mais profundas da pele. Por isso não existe isso de higienizar demais suas mãos. O importante é escolher um produto que proteja a pele. Vale para o sabonete e para o álcool gel que deve ser específico para higiene das mãos e não para limpeza em geral.
8) Higienizar as mãos com álcool em gel é mais efetivo que com água e sabão.
VERDADE. Estudos demonstram que o álcool mata mais bactérias do que lavando as mãos com água e sabão, sendo mais rápido e mais fácil de ser transportado. Por isso lembre-se de ter sempre um frasco com você. Porém existem situações que é necessário a assepsia efetiva das mãos com sujidade visível ou em ambientes de assistências à saúde, por exemplo.
9) Não há segredo para lavar as mãos, fazemos isso desde crianças.
MITO. As áreas mais esquecidas na higiene das mãos são os polegares, pontas dos dedos e entre os dedos. Atenção à estas áreas. Não adianta ter pressa também, uma boa lavagem de mãos deve durar de 40 segundos a 1 minuto. Claro que uma boa técnica acaba afetando o tempo mínimo, tanto para a fricção com álcool gel ou a lavagem com água e sabão, mas não adianta ser demorado e não friccionar todas as áreas.
10) A quantidade de álcool afeta na eficácia da eliminação dos microrganismos.
VERDADE. Por isso é bom o uso de dispensers ou pumps. Evita o desperdício, mas garante uma quantidade mínima. Se as suas mãos são grandes, procure usar um pouco a mais para que todas as áreas recebam o antisséptico.
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